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sábado, 20 de junho de 2009

Super-rádio inteligente imita ouvido humano

Redação do Site Inovação Tecnológica - 16/06/2009
O super-rádio inteligente que imita ouvido humano está integrado dentro de um chip que mede apenas 3 mm. Acima, destaque para a antena ligada ao aparelho (à baixo).









[Imagem: MIT/Donna Coveney]
Engenheiros do MIT inspiraram-se no ouvido humano para criar um super-rádio capaz de receber sinais de telefones celulares, Internet e televisão, além dos tradicionais sinais de rádio.
"Quanto mais eu olhava para o ouvido, mais eu me convencia de que ele é como um super-rádio com 3.500 canais paralelos," conta o pesquisador Rahul Sarpeshkar, que desenvolveu o equipamento juntamente com dois de seus orientandos.
Analisador de frequências
Ao imitar o funcionamento da cóclea, os pesquisadores conseguiram construir um rádio totalmente integrado em um chip. Por ser tão miniaturizado, ele consome pouquíssima energia, mesmo sendo, segundo seus criadores, o mais rápido analisador de radiofrequência já criado até hoje.
Os pesquisadores rapidamente requisitaram uma patente para o seu invento, de olho nas inúmeras possibilidades de aplicação da sua "cóclea artificial." Além de poder ser utilizado para captar sinais de várias faixas do espectro, como celular, Internet sem fios, FM e vários outros sinais, o aparelho poderá permitir a criação de uma nova arquitetura de rádio por software.
Versatilidade do ouvido humano
A cóclea biológica usa uma série de "truques" para converter as ondas sonoras em sinais elétricos, adequados para serem enviados para o cérebro, incluindo mecanismos fluídicos, piezoelétricos e de processamento neural de sinais.
Recentemente, um outro grupo de pesquisadores descobriu que o ouvido humano possui um motor elétrico biológico para amplificar os sons recebidos - Essa variedade de instrumentos dá uma grande versatilidade à cóclea humana, que consegue detectar sons de 100 até 10।000 Hz.




Um milhão de Hertz
Os pesquisadores foram ainda mais longe e construíram um chip que amplia essa variedade de sinais captados para uma faixa que se estende por um milhão de Hertz.
"Alguém que trabalha com rádio nunca iria pensar nisso, e alguém que trabalha só com a audição também não, mas quando você põe os dois juntos, cada um oferece insights para o outro," diz o pesquisador.
Cóclea artificial
O super-rádio, ou a cóclea artificial de radiofrequência, foi fabricado na forma de um chip que mede 1,5 mm por 3 mm. As ondas eletromagnéticas captadas passam por bobinas e capacitores que imitam os fluidos e as membranas da cóclea biológica.
A cóclea artificial é mais rápida do que qualquer outro analisador de espectro e consome 100 vezes menos energia do que seria necessária para a digitalização direta do toda a largura da banda que ela consegue captar.
Isto a torna perfeita para a construção de uma espécie de rádio cognitivo, que será capaz de captar uma grande gama de frequências e selecionar quais ela deseja receber.
Para conhecer uma outra abordagem para um sistema inteligente de rádio, Bibliografia:A Bio-Inspired Active Radio-Frequency Silicon CochleaSoumyajit Mandal, S। M। Zhak, Rahul SarpeshkarIEEE Journal of Solid-State CircuitsJune 2009Vol.: 44 - Issue 6 - 1814-1828DOI: 10.1109/JSSC.2009.

२०२०४६५

Fonte: Site Inovação Tecnológica- www.inovacaotecnologica.com.br

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Interface cérebro-computador será testada em voluntários

Interface cérebro-computador será testada em voluntários















Redação do Site Inovação Tecnológica - 10/06/2009
A interface cérebro-computador lê os sinais do cérebro associados com o controle do movimento e envia-os para um computador que os traduz em instruções para mover o cursor na tela de um computador ou para controlar equipamentos robotizados.[Imagem: Brown Institute for Brain Science]
Interface cérebro-computador
O Hospital Geral de Massachusetts, nos Estados Unidos, começou a recrutar voluntários para testar um implante cerebral que permite a uma pessoa com paralisia dos membros (tetraplegia) e outras debilitações motoras graves controlar computadores e aparelhos e dispositivos robotizados.
Batizada de BrainGate, esta tecnologia promissora está sendo desenvolvida desde 2001। Em 2006, a FDA, órgão de saúde norte-americano, autorizou a realização do primeiro teste em um ser humano. Com o andamento das pesquisas, e com o avanço tecnológico incorporado na interface cérebro-computador, aquela entidade aprovou agora o teste em pacientes em larga escala.

Voluntários para chip cerebral
O hospital está recrutando pacientes (http://www।clinicaltrials.gov/ct2/show/NCT00912041) voluntários para o teste. Serão aceitas inscrições de pessoas com tetraplegia, danos na medula espinhal, esclerose lateral amiotrófica, isquemia no tronco do encéfalo (Brain Stem Infarctions) e Síndrome do Encarceramento (ou Síndrome do Cérebro Encarcerado).

Pacientes saudáveis não serão aceitos.
Nas avaliações feitas até agora, o chip implantado no cérebro permitiu que animais de laboratório e pacientes controlassem braços robóticos, operassem programas de computador e dirigissem uma cadeira de rodas robotizada utilizando apenas os pensamentos.
Funcionamento do implante cerebral
O chip é implantado em uma parte do cérebro chamada córtex motor. A intenção da pessoa em mover um dos seus membros, ainda que a doença impeça que o membro obedeça a essa ordem, gera um sinal que pode ser captado e decodificado por um computador, sendo então usado para acionar um equipamento.
O chip capta esse sinal e o transmite para um computador por meio de uma conexão sem fios, usando uma espécie de antena, ligada ao chip cerebral e implantada do lado de fora do crânio do paciente.
O computador recebe e interpreta os sinais e aciona os equipamentos. Nos testes iniciais, a conexão era feita por fios e o paciente deveria ficar sempre conectado a um pedestal onde ficava o computador.
Reconexão nervosa
Os médicos esperam que os testes em um maior número de pacientes permitam o aprimoramento da coleta dos sinais cerebrais, que possivelmente variam de indivíduo para indivíduo.
A longo prazo, eles afirma que o conhecimento gerado pelo BrainGate poderá ajudar a controlar os próprios membros dos pacientes que foram "desconectados" do cérebro por diversas condições, como acidentes, paralisia ou danos na medula espinhal।Fonte: Site Inovação Tecnológica- www।inovacaotecnologica।com।brURL: